Embora pareça que as campanhas ecológicas falharam nos seus objectivos e que os crimes ambientais são cada vez em maior número, ou que a “Green Peace “ realiza apenas acções mediáticas para “inglês ver”, a verdade é que ,a pouco e pouco ,a consciência ecológica se vai instalando e vão sendo testadas ideias para diminuir a dependência energética do petróleo e do combustível atómico. São as centrais eólicas e solares, os automóveis híbridos ou a electricidade com acumuladores , centrais hídricas, biocombustível etc, tudo numa perspectiva de diminuir o CO2 e o efeito de estufa.
Recentemente o Governo dos USA contratou a empresa Solar Roadways para desenhar e construir painéis solares super resistentes que venham a ser o futuro pavimento das auto estradas, substituindo assim o asfalto betuminoso e ,ao mesmo tempo, produzir energia.
Teoricamente, um quilómetro de uma estrada solar de pista dupla poderá produzir energia suficiente para abastecer uma cidade de cinco mil habitantes e não seriam necessárias mais de 4 horas de sol.
O novo piso terá de ser inquebrável e seguro. O nível superior será feito a partir de material translúcido e de alta resistência, estando ainda em fase de estudo para se encontrar a melhor aderência. Terá também luzes LED embutidas numa segunda camada , funcionando como um sistema para indicar as faixas de rodagem da estrada, limites de velocidade e outras informações. A terceira camada é composta por circuitos electrónicos onde estão colocados os circuitos integrados de controlo das células dos LED e ainda a armazenagem de energia . A quarta camada distribui a energia e sinais de dados (telefone, TV ou internet, por exemplo). Haverá ainda a possibilidade de, nos locais onde é normal nevar, este pavimento aquecer e derreter o gelo. Além, viabilizando o início da produção dos pneus verdes
Mas não é só a nível do pavimento que se trabalha . Os próprios pneus estão a mudar pois os chamados pneus verdes, são ecologicamente menos danosos dos que os pneus actuais. Isto porque um dos principais ingredientes dos pneus tradicionais, derivado do petróleo, é substituído por um composto derivado de plantas. Como no caso do etanol brasileiro, a solução para a fabricação dos pneus verdes, a partir de matérias-primas renováveis, pode vir da cana-de-açúcar, mas também do milho e até de uma gramínea, a switchgrass, muito pesquisada nos Estados Unidos. O novo processo usa os açúcares derivados da biomassa para produzir o composto químico chamado isopreno, hoje um derivado do petróleo, um dos principais componentes do pneu. Um dos desafios técnicos em curso tem sido o desenvolvimento de um processo eficiente para converter os açúcares em isopreno. Tem sido utilizado um processo de fermentação baseado em uma cepa de bactérias geneticamente modificadas para converter os hidratos de carbono da biomassa em bio isopreno. O isopreno tem várias utilizações além da fabricação de pneus, de luvas cirúrgicas e produtos de higiene feminina a adesivos de alta fusão e copolímeros de bloco
Outra pesquisa: partindo de um material desenvolvido por japoneses, engenheiros holandeses estão a criar a primeira “estrada verde”, capaz de eliminar da atmosfera a poluição emitida pelos veículos que circulam por ela. O pavimento é um cimento especial que contém um aditivo capaz de capturar as partículas de óxidos de azoto emitidos pelos escapes dos carros, principais responsáveis pela chuva ácida.
O cimento purificador de ar recebe no seu fabrico um aditivo à base de dióxido de titânio. Quando exposto à luz do sol, o material reage com os óxidos de azoto transformando-os em nitratos, que são inofensivos ao meio ambiente. Basta uma chuva para que todo o pó inerte seja lavado e a estrada fique limpa de novo.
Em Portugal a pavimentação de estradas também tomou um novo rumo. O processo envolve a incorporação da borracha ,em pedaços ou em pó, resultante de pneus velhos triturados. Apesar do maior custo, a adição de restos de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade ante mudanças de temperatura. O uso da borracha também reduz o ruído causado pelo contacto dos veículos com a estrada. E, além de todos esses benefícios, ainda é uma solução ambientalmente correcta para dar destino aos milhões de pneus jogados no lixo diariamente.
Recentemente o Governo dos USA contratou a empresa Solar Roadways para desenhar e construir painéis solares super resistentes que venham a ser o futuro pavimento das auto estradas, substituindo assim o asfalto betuminoso e ,ao mesmo tempo, produzir energia.
Teoricamente, um quilómetro de uma estrada solar de pista dupla poderá produzir energia suficiente para abastecer uma cidade de cinco mil habitantes e não seriam necessárias mais de 4 horas de sol.
O novo piso terá de ser inquebrável e seguro. O nível superior será feito a partir de material translúcido e de alta resistência, estando ainda em fase de estudo para se encontrar a melhor aderência. Terá também luzes LED embutidas numa segunda camada , funcionando como um sistema para indicar as faixas de rodagem da estrada, limites de velocidade e outras informações. A terceira camada é composta por circuitos electrónicos onde estão colocados os circuitos integrados de controlo das células dos LED e ainda a armazenagem de energia . A quarta camada distribui a energia e sinais de dados (telefone, TV ou internet, por exemplo). Haverá ainda a possibilidade de, nos locais onde é normal nevar, este pavimento aquecer e derreter o gelo. Além, viabilizando o início da produção dos pneus verdes
Mas não é só a nível do pavimento que se trabalha . Os próprios pneus estão a mudar pois os chamados pneus verdes, são ecologicamente menos danosos dos que os pneus actuais. Isto porque um dos principais ingredientes dos pneus tradicionais, derivado do petróleo, é substituído por um composto derivado de plantas. Como no caso do etanol brasileiro, a solução para a fabricação dos pneus verdes, a partir de matérias-primas renováveis, pode vir da cana-de-açúcar, mas também do milho e até de uma gramínea, a switchgrass, muito pesquisada nos Estados Unidos. O novo processo usa os açúcares derivados da biomassa para produzir o composto químico chamado isopreno, hoje um derivado do petróleo, um dos principais componentes do pneu. Um dos desafios técnicos em curso tem sido o desenvolvimento de um processo eficiente para converter os açúcares em isopreno. Tem sido utilizado um processo de fermentação baseado em uma cepa de bactérias geneticamente modificadas para converter os hidratos de carbono da biomassa em bio isopreno. O isopreno tem várias utilizações além da fabricação de pneus, de luvas cirúrgicas e produtos de higiene feminina a adesivos de alta fusão e copolímeros de bloco
Outra pesquisa: partindo de um material desenvolvido por japoneses, engenheiros holandeses estão a criar a primeira “estrada verde”, capaz de eliminar da atmosfera a poluição emitida pelos veículos que circulam por ela. O pavimento é um cimento especial que contém um aditivo capaz de capturar as partículas de óxidos de azoto emitidos pelos escapes dos carros, principais responsáveis pela chuva ácida.
O cimento purificador de ar recebe no seu fabrico um aditivo à base de dióxido de titânio. Quando exposto à luz do sol, o material reage com os óxidos de azoto transformando-os em nitratos, que são inofensivos ao meio ambiente. Basta uma chuva para que todo o pó inerte seja lavado e a estrada fique limpa de novo.
Em Portugal a pavimentação de estradas também tomou um novo rumo. O processo envolve a incorporação da borracha ,em pedaços ou em pó, resultante de pneus velhos triturados. Apesar do maior custo, a adição de restos de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade ante mudanças de temperatura. O uso da borracha também reduz o ruído causado pelo contacto dos veículos com a estrada. E, além de todos esses benefícios, ainda é uma solução ambientalmente correcta para dar destino aos milhões de pneus jogados no lixo diariamente.
1 comentário:
Uma ideia excelente, a meu ver merecedora de um Prémio Nobel.
Será que uma pista de aterragem construída com o mesmo material seria suficiente para abastecer as necessidades energéticas de um aeroporto internacional tornando-o autosuficiente ?
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